Drogas apreendidas pelo DOF desde o início do ano ultrapassam 80 toneladas

Um aumento de mais de 300% nas apreensões de drogas em estradas vicinais e rodovias do Estado

Da Redação, com informações do DOF


O DOF (Departamento de Operações de Fronteira) apreendeu, de 1º de janeiro a 30 de abril de 2021, mais de 84 toneladas de drogas.

Um aumento de mais de 300% nas apreensões de drogas em estradas vicinais e rodovias do Estado, se comparado com o mesmo período do ano passado, quando o DOF registrou 20,9 toneladas de entorpecentes apreendidas. O ano de 2020 foi o ano em que se registrou a marca recorde histórico de 264,1 toneladas drogas apreendidas pelo DOF.

Em análise criminal pode-se perceber que o primeiro quadrimestre dos últimos cinco anos é período de menor incidência na apreensão de drogas realizadas pelo DOF, tudo em razão do período de entressafra da maconha produzida no Paraguai ou de safras de pequeno porte nesse período. Contudo, o ano de 2021 registrou o maior volume de drogas apreendido no 1] quadrimestre de um ano da história do DOF.

Para o Diretor do DOF, coronel PM Wagner Ferreira da Silva, a tendência de alta registrada desde o mês de maio de 2020 vem se confirmando e se mantendo em 2021. Para ele, as possíveis causas para esses aumentos estão relacionadas com a oferta e a procura pelos entorpecentes. “O aperfeiçoamento da atividade de inteligência policial dos órgãos estaduais e devido à política estadual de enfretamento às organizações criminosas, que focou em integração das forças de segurança e nos permitiu estar, maciçamente presente, em nossas Fronteiras”, explica o Diretor do DOF.

A Operação Hórus, parceria a Secretaria de Estado Justiça e Segurança Pública de MS com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, iniciada em setembro de 2019 em Mato Grosso do Sul tem sido a expressão de integração, cooperação e apresentado resultados muito positivos em favor da sociedade.

“O crime organizado mantém os mesmos métodos na tentativa de transpor nossas fronteiras rumo aos grandes centros brasileiros, se valendo de uma cadeia logística e um exército de reserva humano complexo, que nos exige muito empenho para interceptar as cargas de drogas, combater a lavagem e dinheiro e descapitalizar quem financia a violência no Brasil”, finaliza o coronel Wagner.

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